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TURKISH VAN: RARIDADE ORIENTAL

Essa raça forte e muito ativa é uma excelente companhia - está sempre por perto e adora uma brincadeira

Ele é um dos gatos mais raros do mundo. Desenvolveu-se naturalmente na Turquia, às margens do Lago Van, onde está quase extinto por falta de uma criação orientada, que evite a mestiçagem. Só para dar uma idéia da situação, lá existiam menos de 50 exemplares há três anos. Até na Inglaterra, o primeiro país ocidental para o qual foi levado há 41 anos, continua raro. Entre as 25 raças aceitas pelos ingleses, ocupou, no ano passado, uma das últimas posições em quantidade de filhotes registrados na Governing Council of Cat Fanciers (GCCF), a 20ª, com somente 160 exemplares. Nos EUA, é mais raro ainda: o penúltimo colocado pela Cat Fancier's Association (CFA) entre 36 raças, perfazendo só 54 registros.

Apesar da pequena criação, o Van é um gato de muitas qualidades. Sua escassez parece estar relacionada à falta de divulgação. O fato de produzir ninhadas pequenas, de cerca de um a dois filhotes, não colabora para uma maior proliferação da raça.

Um dos charmes desses gatos está na maneira especial de apresentar a distribuição das cores na pelagem. Eles são sempre brancos com manchas coloridas, restritas à cabeça, à cauda e, às vezes, algumas em outras partes, nunca ultrapassando 20% do corpo inteiro. Tal marcação é tão característica que se gatos de outras raças a apresentarem serão chamados de Van, como o Persa Van, o Exótico Van, o American Shorthair Van, entre outras.

ÁGUA

Outra característica bem típica da raça é a atração que sente pela água. Há lendas e histórias verídicas sobre esse gato nadando no Lago Van. Na vida doméstica, a experiência dos criadores indica que a maioria dos Turkish Vans nasce gostando do contato com a água. A criadora Jan Dowling, membro do comitê da Classic Turkish Van Association, na Inglaterra, calcula que 75% dos filhotes das trinta ninhadas que obteve em seu gatil, nasceram gostando de água. Uma proporção de apaixonados por contato com a água surpreendente para os gatos domésticos. Isso não significa, porém, que ao ver uma piscina ou lago, o Van se atire neles. Entrar na água e nadar é uma atividade que esses exemplares fazem com prazer se forem habituados desde pequenos. Jan, que também tem British Shorthairs e Burmeses, afirma que seus Turkish Vans gostam muito mais de estar próximos à água que seus outros gatos. "Eles apreciam brincar com a água, mas os meus não foram acostumados a entrar nela", conta. Os gatos de Diane Marcus, criadora em Maryland-EUA, não podem ver a banheira ou a pia cheias. "Vão logo passar as patinhas na água", comenta. "A diferença do Van para os outros gatos é que os exemplares dessa raça que apreciam o contato com a água, gostam tanto, que a procuram para brincar", diz Jan. "Um dos lugares preferidos dos meus é a privada nos banheiros", ri.

Para quem pensa que brincar de "buscar e trazer" objetos é exclusividade canina, o Van está aí para demonstrar o contrário. Todos os criadores entrevistados testemunham que seus exemplares da raça adoram tal diversão. "Apanham uma bola de papel amassado ou outro objeto qualquer que for arremessado e me entregam, sem terem sido ensinados", comenta Diane. A criadora Deborah Childs Hayes, em entrevista à revista americana Cat Fanciers' Almanac, da CFA, contou que quando está no quarto e arremessa algum objeto, os seus Vans costumam pegá-los e colocá-los sobre o travesseiro.

 

MÚSCULOS E AÇÃO

Os Turkish Vans são gatos extremamente ativos. "Já tive Siameses, raça muito ativa, e afirmo que os Turkish Vans são ainda mais", diz Diane. "Estão sempre correndo ou escalando. Só páram para dormir", acrescenta. "Conheço muitas raças com alto nível de atividade e já tive Siameses.

Para mim, a Turkish Van é a mais ativa de todas", compara Jan. A criadora Barbara Reark, que fundou o primeiro clube da raça nos EUA, o Turkish Van Cat Club of North America, comenta que seus gatos "não páram um minuto; correm pela casa, sobem nos móveis, nos armários e na geladeira". Nessa agitação, encontram sempre um motivo para brincadeiras. "Para fazer farra, pegam qualquer objeto pequeno que acham e ficam brincando com ele", observa Jan. "Perdi a conta das vezes que já levaram a chave da porta, deixada sobre a mesa, para brincar." Uma criadora da raça, amiga de Jan, foi até obrigada a fazer uma cópia da chave. "Os gatos deram sumiço nela", diverte-se Jan. A criadora Claudia Burnett, de Oklahoma-EUA, conta que passam horas se divertindo sozinhos com ratinhos, bolinhas e outros brinquedos. Obter energia para sustentar toda essa agitação faz com que a raça tenha um apetite notável para o seu porte.

Como todos os gatos, o Van é também bastante curioso. "Acho, porém, que a raça tem essa característica muito desenvolvida", opina Diane. "Quando chega um fax, todos correm para perto do aparelho; ao tocar a campainha, correm para a porta; se estou no computador e ele emite algum som diferente do habitual, aparecem para ver qual é a novidade", ilustra. É só ela começar uma atividade e lá estão eles. Seja cozinhar, tirar pó dos móveis, varrer o tapete, passar aspirador ou ler o jornal

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