COMO
É CONVIVER COM GATOS GIGANTES
(Continuação)
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Uma das brincadeiras preferidas do Norwegian Forest
Thor é saltar obstáculos inventados por ele.
Pode ser um objeto ou seu inseparável amigo Sagrado da Birmânia, Tazz, transformado
momentaneamente em barreira viva.
"De repente, Thor se afasta de costas, com o olhar fixo no alvo improvisado,
dá uma parada, movimenta as pernas traseiras sem sair do lugar e, finalmente,
parte veloz para dar o salto", descreve Adriana. "A acrobacia sempre deu certo.
Para o fã-clube dos gatões existe ainda a possibilidade de ter um felino do
tipo bicho de pelúcia, e de olhos azuis, marcas registradas do Ragdoll, o segundo
maior no quarteto dos gatos gigantes.
O apresentador da TV Gazeta de São Paulo, Evê Sobral, foi seduzido por um desses
felinos. Apreciador de cães, descartou a idéia de tê-los, por morar sozinho
e viver em ritmo agitado, com prolongadas ausências e impossibilidade de fazer
caminhadas diárias, provações que julgou demasiadas para os amigos caninos.
"O que me marcou no Ragdoll foi a aparência dele, que descobri na Cães & Cia
de maio de 1997, na matéria Ragdoll, o dócil gigante", conta.
Logo Evê constatou, na prática, a sociabilidade da raça. "Moe não rejeita ninguém,
chega de mansinho, roça a perna e, se convidado para vir ao colo, pula em cima
e se desmancha todo." Esse gosto por colos não deixa de ser um destaque nos
Ragdolls.
"É impossível Moe ficar mais à vontade; ele se espreguiça, assume diferentes
posições, relaxa, transmite paz." Hoje, Evê divide, feliz, o teto com Moe, que
está com um ano e cinco quilos e meio.
SOBE BALANÇA
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O desenvolvimento
físico dos gatos gigantes chega a surpreender. "Fiquei impressionada ao ver
os cinco quilos do meu Maine Coon Hugo com um ano de idade transformaram-se
em oito, em apenas seis meses", declara Suely. "Com quatro meses Monty já pesava
o mesmo da minha mestiça adulta de Persa com Siamês, ou seja, quase cinco quilos",
destaca a publicitária Ana Viggiani, referindo-se ao Ragdoll dela, de três anos,
com nove quilos.
Tudo indica que o peso dele aumentará ainda, bem como o do Norwegian Forest
(três anos e nove quilos) de Adriana Gherardi, que já pesa mais do dobro do
outro gato dela, um Sagrado da Birmânia adulto, já que essas raças podem encorpar
até os quatro ou cinco anos.
A formação da estrutura óssea e muscular dos gatos gigantes se completa até
os três anos de idade, mas muitos deles continuam, por uma a dois anos, a encorpar-se,
mantendo as características físicas previstas nos padrões, enquanto em outras
raças o desenvolvimento costuma terminar por volta do segundo ano de vida.
PATAS
MOLHADAS
O gosto
por água é muito freqüente nos gigantes. "É divertidíssimo observar o meu Ragdoll
Moe equilibrado em posições arriscadas à beira da piscina, brincando de espirrar
água com as patas enormes", conta Evê. "O mais incrível é que ele incrementa
a diversão mergulhando às vezes a cabeça."
Os dois Maine Coons de Suely não deixam por menos: "Enquanto Hugo se instala
na pia do banheiro e lambe a torneira à procura de água, Jones faz o mesmo na
pia do outro banheiro, e não raro encontro os dois tirando sonecas lá mesmo,
cada um dentro da sua pia".
Outro fascinado pelo mundo aquático é o Siberian de Cristiana Pallavicini:
"Adrian não hesita em brincar e mexer com água sempre que há oportunidades,
como quando a torneira do tanque ou a máquina de lavar ficam abertas." Bater
a pata na água do potinho basta para o Norwegian Forest de Adriana fazer a festa.
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