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Nessas palestras falo sobre as peculiaridades do Brazilian
Shorthair e mostro ilustrações comparativas com outras raças,
além de exibir quase 40 fotos coloridas grandes, de vários exemplares".
Em sua incansável luta para divulgar o nosso gato, Ruschi pôs na
primeira página do site da WCF, da qual é fundador e vice-presidente
a imagem de Ed Murphy, um exemplar da
raça identificado com o texto "Brazilian Shorthair - (Salvador-BA)".
Esse Pêlo Curto Brasileiro conseguiu a façanha histórica
de ter sido o melhor entre todos os gatos de uma exposição internacional
em Salvador, em 2001.
A BSICS também convidou a criadora Sylvia Roriz para ajudar na divulgação
do Pêlo Curto Brasileiro no exterior apresentando exemplares da raça
em quatro eventos.
"A convite da BSICS, levei o Brazilian Shorthair para exposições
de gatos em Nova York, Viena, Moscou e Barcelona - a curiosidade que a raça
desperta por ser desconhecida ajuda a atrair mídia e público para
os eventos", conta Sylvia.
"Nessas viagens, o Brazilian Shorthair apareceu em matérias de televisão,
jornal e revista, o que deu também à raça divulgação
junto ao público em geral", acrescenta ela.
Às vezes, os efeitos são notados de imediato.
"Na Áustria, eu entrava nas lojas com o meu Pêlo Curto Brasileiro
Romeu e todos queriam acariciá-lo depois de ter visto na televisão
como ele é afetivo", exemplifica Sylvia.
"Quando levei um Pêlo Curto Brasileiro para apresentar na grande
exposição anual de gatos do Madison Square Garden, em Nova York,
o assédio da imprensa foi tamanho que eu não tinha tempo nem de
ir ao banheiro", acrescenta ela.
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A
internet se tornou outra aliada do Pêlo Curto Brasileiro.
"Participo de bate-papos na web com criadores e pessoas do mundo todo
que gostam de gatos e mais de uma centena de americanos, europeus e orientais
já receberam fotos e e-mails enviados por mim, promovendo o nosso
Brazilian Shorthair", conta Marcia de Cássia Lima, do Gatil
Agathas, de Salvador, que está na criação há
três anos e tem quatro fêmeas da raça, todas com registro
inicial. |
"Como resultado desses contatos, um criador japonês
quis comprar minha Brazilian Shorthair de cor chocolate, mas eu não a
vendi e, agora, ele espera nascer a primeira ninhada dela para decidir se fica
com um filhote." Vendas ao exterior ainda são raras. Mesmo assim,
já ocorreram algumas. "Obtive valores entre 400 e 500 dólares
em cada venda", conta Sylvia.
O potencial para exportar o Brazilian Shorthair é grande.
Só para começar, há mais de 80 países com clubes
filiados à World Cat Federation.
"Antes de levarmos adiante um programa de exportação, precisamos
ampliar a produção interna trabalhando seriamente na obtenção
de bons exemplares", ressalta Paulo Ruschi.
"Quanto mais criadores sérios houver, melhor, pois teremos mais
linhas de sangue para trabalhar e isso se refletirá na boa qualidade
do plantel", ressalta Sylvia, dona de quatro machos, seis fêmeas
adultas e três filhotes.
Uma delas tem cinco gerações de acasalamentos controlados e dois
machos têm quatro.
"Com a valorização do Pêlo Curto Brasileiro no exterior
a raça passará a ser mais valorizada também no Brasil",
aposta ela.

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O PEDIGREE DO PÊLO CURTO BRASILEIRO (regras da WCF)
Gerações
anteriores necessárias para obter pedigree: nenhuma.
O Pêlo Curto Brasileiro sem pedigree pode receber registro inicial
desde que um ou dois juízes internacionais, dependendo da confederação,
declarem que o exemplar se enquadra no padrão da raça.
Registro inicial: a partir dos seis meses de idade.
O que precisa para obter registro: pedigree dos pais, mapa da ninhada
assinado pelos donos dos pais e verificação da ninhada.
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PADRÃO DO PÊLO CURTO BRASILEIRO
(BRAZILIAN SHORTHAIR)
Tipo: aparência
geral de um gato saudável, levemente esbelto, rápido e elegante.
Corpo: firme, tamanho médio, não compacto, e ligeiramente esbelto.
Pernas: firmes, não demasiadamente musculosas, comprimento médio,
pés de tamanho médio e arredondados.
Cauda: comprimento médio a longo, não grossa na base e afinando
para o final.
Cabeça: tamanho pequeno a médio, sendo mais comprida do que larga,
levemente em forma de cunha.
Orelhas: grandes, com tufos de pêlos dentro delas, colocadas quase retas
para cima. A altura das orelhas é maior do que o comprimento da base.
Olhos: forma arredondada. Todas as cores são aceitas. A distância
entre os dois olhos é de um olho e meio um do outro.
Nariz: tamanho médio a grande com uma leve curvatura na base.
Pescoço: comprimento médio a grande.
Queixo: forte.
Bochechas: levemente desenvolvidas.
Pelagem: curta, sedosa, bem fechada, deitada junto ao corpo. Sem subpelo.
Faltas: cauda anormal ou com nó, stop acentuado, subpelo, corpo compacto.
Desqualificação: de acordo com as regras gerais para exposição
e criação.
Cores: todas são aceitas, menos os ponteados. Preferência será
dada às já conhecidas.
Temperamento: ativo, dócil e amigo.
PARA
SABER MAIS
Criadores de
Pêlos Curtos Brasileiros: 1) Gatil Syarte,
2) Gatil Ynfynyty, 3) Gatil Agathas,e; 4) Gatil Faelis Domus; 5) Gatil BrasilisCat,
Russini,
Site: 1) World Cat Federation, www.wcf-online.de 2) Tudo sobre o Brazilian Shorthair, http://sunrise7cjb.net
Associações: 1. Confederação de Felinos do Brasil,
tel. (21) 2239-2889, com Sylvia;
com Eliane.Clube do Gato do Paraná, , Clube do Gato do Oeste
Paulista, Presidente Prudente, , www. clubedogato.com.br;
2. Confederação Nacional dos Criadores de Gato
3. Brazilian Shorthair International Cat Society (BSICS):
E-mail: sunrise7@bigfoot.com

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